INFORMAÇÃO SUMÁRIA

 

Padroeira: Santa Maria/Nossa Senhora da Conceição
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Habitantes: 325 habitantes (I.N.E.2011) e 638 eleitores em 05-06-2011.
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Atividades económicas: Agricultura.
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Festas e romarias: Santo António (13 de junho), Senhora do Emigrante (agosto), Senhora da Peneda (setembro).
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Património cultural e edificado: Igreja Matriz e Casa da Comenda, capela de Santo António  e Casa da Raposeira.
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Outros locais de interesse turístico: Castelo de Miranda.
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Artesanato: Tecelagem.
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Coletividades: Associação Cultural, Recreativa e Desportiva de Miranda.
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ASPECTOS GEOGRÁFICOS

 

A Freguesia de Miranda foi a principal, se não a única freguesia do concelho a produzir muito trigo e, uma das mais populosas. Tem a superfície de 9,94 Km2.
É composta pelos seguintes lugares: Agrochão, Alminhas, Bogalhosa (ou Bogalhoça), Carvalhal (a partir com Rio Cabrão), Casal, Senim, Cendufe, Cotão, Devezinha, Letrigo, Mangoeiro, Padrão, Pontinha, Raposeira, Regueira, Represas, Ribeiro e Vaqueira.
A sua toponímia tem uma característica muito interessante, vejamos algums nomes:
– Agrochão, Carvalhal, Cotão, Devezinha, Letrigo e Mangoeiro, faz lembrar as produções de cereais, madeiras e frutos.
– Alminhas, algo religioso.
– Casal Senim, algum casal que deu origem ao citado lugar.
– Padrão, por certo, algum rochedo.
– Pontinha, Regueira, Represas e Ribeiro, a água que abunda por esta área.
– Raposeira e Vaqueira, a predominância de certos animais.
O artesanato, já teve aqui certa projeção em tempos idos, onde já houve tintureiros, tamanqueiros, carpinteiros de alfaias agrícolas, tecedeiras, moleiros e etc…
Atualmente a sua principal economia assenta na agricultura, criação de gado e algum pequeno comércio.

 

RESENHA HISTÓRICA 

 

O Padre Avelino Jesus da Costa data a fundação deste mosteiro beneditino de meados do século XII, considerando que a comunidade se encontrava regularmente constituída, vivendo segundo a regra de São Bento, quando, em 20 de Junho de 1207, D. Sancho I deu carta de couto ao abade Lourenço e seus monges. Modesto em bens e em número de religiosos que, em geral, nunca ultrapassou os três abades, chegou a estar sem nenhum em 1417 e 1549.
Os reis D. Afonso II, em 1221, e D. Afonso III, em 1271, deixaram-lhe nos seus testamentos 100 morabitinos e 50 libras, respectivamente.
Segundo inquirições de 1258, pertencia ao padroado real, com todas as suas pertenças.
Em 1320, no catálogo das  igrejas situadas no território de Entre Lima e Minho, do bispado de Tui, foi taxado em 200 libras.
Com a incorporação da comarca de Valença no arcebispado de Braga, em 1514, apurou-se pela avaliação levada a efeito, que o mosteiro de Santa Maria de Miranda rendia 600 réis e 7 pretos. Em 1546, segundo a avaliação efectuada pelo arcebispo D. Manuel de Sousa, o seu rendimento era de 40 mil réis.
Em 1495, o mosteiro foi entregue a abades comendatários que lhe causaram grave ruína moral e económica.
A 6 de Maio de 1588, a Congregação de São bento tomou posse dele e, em 1599, nomeou seu primeiro abade trienal a frei Mâncio da Cruz.
A comunidade beneditina, refeita do ponto de vista religioso e económico, manteve-se aqui até a extinção das ordens religiosas em 1834.

 

( Fonte consultada:  Inventário Colectivo dos Arquivos Paroquiais vol. II Norte Arquivos Nacionais/Torre do Tombo )

 

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